Tenho saudades do Porto – daquele da minha infância:
quase que
nunca o vejo, quase que nunca o sinto...
Quando era mais nova morava em Massarelos,
chegava à janela e
via-os aos dois –
o rio Douro e a Ponte da Arrábida.
Eram sensações únicas,
difíceis de descrever –
só vendo, sentindo, cheirando.
- “Ó Mãe anda ver a minha ponte.”
Era assim que a tratava como
se fosse algo que eu não queria partilhar.
Mais tarde a minha irmã fazia
o mesmo.
Era só nossa. E ainda é…
Quero recordar e lembrar-me do Porto de que eu gosto, e não daquela enorme "praça de alimentação" em que a cidade se está a tornar.
ResponderEliminarAdoro o Porto, mas queria partir e deixar para trás aquilo que eu vejo e sinto nos dias de hoje.
Porto, sempre!